terça-feira, 6 de setembro de 2011

Iniciativa do Projeto Carbono Surui

A iniciativa Projeto carbono Surui, A equipe de Amazônia (ACT Brasil, o instituto de conservação Desenvolvimento sustentável do Amazonas ( IDESAM ), O Fundo  brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) e a Associação de defesa Etnoambiental Kanindé juntos com Associação Metareilá dos Povos  indígenas Surui, lançaram na última sexta (3) o fundo carbono Surui, Projeto de desenvolvimento Sustentável e fortalecimento cultural aos Povos da terras indígenas sete de setembro (RO), A iniciativa faz parte do Projeto carbono surui, desenvolvido desde 2007 pela Organizações, que tem por objetivo financiar atividades de proteção, fiscalização, produção sustentável e melhoria da capacidades local dos indígenas, a partir da comercialização de crédito de carbono.
A criação do fundo, feita por sugestão dos indígenas, permite o inicio da comercialização dos créditos e consequentes benefícios ás comunidades Suruis, os indígenas serão os responsáveis pela Gestão financeira e implantação do plano de Gestão da terra indígena Sete de Setembro, o Crédito de Carbono e os provenientes de outras de fontes serão parte integrantes do fundo surui, as Organizações parceiras somente dão suporte técnico á realização do Carbono surui, de acordo com o Coordenador da Metareilá, Almir surui, o pagamento por serviços ambientais, especialmente a comercialização de Créditos de Carbono, representa uma alternativa nova e promissora para o Povo Surui, uma opção a mais para trazer novos rumos á Gestão Etnoambiental das Terras Indígenas.
O Projeto utiliza duas formas de compensação de Carbono de maior relevância, o desmatamento evitado é conservação por estoque de carbono, medido pela redução de Emissões de desmatamento e degradação florestal, (REDD+)  e o sequestro de Carbono , a partir do reflorestamento estamos nos preparando para o futuro cada vez mais querendo dialogar com o mundo, por dessa forma vemos que a parceira vem sendo decisiva na proteção das floresta dos surui, O Projeto está sendo elaborado numa parceira entre várias entidades, cada uma tem papel definido no processo quando começou o projeto de reflorestamento Pamine, contribuiu com a assessoria técnica e monitoramento e plano de reflorestamento, então esse é o primeiro projeto de REDD+ E Carbono em terras indígenas no Brasil.

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